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AÇAILÂNDIA SOFRE COM FALTA DE MÉDICO

Em Açailândia, no interior do Maranhão, uma vaga de ortopedista tinha salário de R$ 35 mil. Mesmo assim, é difícil encontrar médicos que queiram deixar os grandes centros e enfrentar a rotina das pequenas cidades. No interior do Brasil, o problema é a falta de médicos em cidades do Norte e do Nordeste, que está levando os governantes a tomar medidas desesperadas. Açailândia, interior do Maranhão. Uma vaga de emprego com um salário de encher os olhos: R$ 35 mil. Achou alto? Alta foi a dificuldade para encontrar candidatos. Foi preciso colocar anúncio até em jornais de outros estados, como no Paraná. Os hospitais do interior do Nordeste estão pedindo socorro para encontrar médicos dispostos a deixar os grandes centros e enfrentar a rotina das pequenas cidades, que muitas vezes não têm estrutura de trabalho e oferecem pouca qualidade de vida. Até os supersalários deixam de ser atraentes. “Quando eles oferecem essa remuneração muito grande é porque não tem condições de trabalho. O médico vai, ganha um bom dinheiro, mas não consegue fazer a medicina que ele sabe fazer”, afirma Abdon Murad, presidente do CRM-MA. No último concurso para médicos em Imperatriz, a 600 quilômetros de São Luís, o salário era de R$ 4,2 mil para 30 horas semanais. Para algumas especialidades, nem houve candidatos. O prefeito de Corrente, no Piauí, apelou às redes sociais para conseguir um médico que queira ganhar R$ 8,5 mil por mês e trabalhar três dias na semana.

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