
(Túmulo no cemitério de Davinópolis, onde se encontra sepultado Davi Alves Silva)
A Justiça, através do juiz titular da 3ª Vara da Família, Marcelo Testa Baldochi, determinou a exumação do corpo do ex-prefeito Davi Alves Silva.
O trabalho dos médicos legistas do Instituto Médico Legal (IML), sob o comando do diretor Alair Firmiano, seria feito na manhã desse sábado, no cemitério da cidade de Davinópolis, distante 18 km de Imperatriz. Entretanto, a exumação não aconteceu, tendo em vista que não compareceram ao cemitério os familiares de Davi Alves Silva, como também a parte interessada ou o seu advogado e, principalmente, o oficial de justiça para que a ordem judicial fosse cumprida.
Em função disso, o diretor do IML, o médico legista Alair Firmiano, manteve contato com o juiz Marcelo Testa Baldochi e disse que a exumação não seria realizada ontem em função da ausência dos interessados.
O magistrado autorizou a exumação mesmo sem essas pessoas. Mas, depois de ter ouvido as ponderações do médico legista Alair Firmiano, resolveu que uma outra data seria remarcada para o trabalho.
Segundo informações, o motivo da exumação do corpo do ex-prefeito Davi Alves Silva é para que sejam retiradas partículas para um exame de DNA para possível reconhecimento de paternidade de um filho do ex-prefeito.
Normalmente, nesses casos é feita a exumação em função de que familiares se negaram a fornecer o material. Quando acontece isso, a Justiça, através do juiz da Vara da Família, autoriza a exumação do corpo.
O ASSASSINATO
Davi Alves Silva foi assassinado no dia 23 de setembro de 1998, quando se encontrava no pátio do Posto Esplanada, de sua propriedade, localizado às margens da rodovia Belém-Brasília, no bairro Coco Grande.
Davi Alves Silva foi assassinado com um tiro pelo ex-cunhado, Abraão Ribeiro da Silva, que em seguida se suicidou.
O PROGRESSO-DEMA DE OLIVEIRA
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