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Após PIB baixo, Dilma critica 'mercadores do pessimismo'

Um dia após a divulgação do crescimento de 0,9% da economia brasileira no ano passado, a presidente Dilma Rousseff criticou neste sábado (2) os “mercadores do pessimismo”, que, segundo ela, questionam as medidas do seu governo. Dilma discursou durante a convenção do PMDB em Brasília. “Os índices de desemprego estão baixos. A inflação, sob controle. Agora, neste início de 2013, a indústria começa a dar claros sinais de retomada. [...] Ninguém pode dizer que o Brasil não tem suas finanças sob controle. Mais uma vez, os mercadores do pessimismo vão perder. Como perderam quando previam o racionamento de energia [no começo deste ano]”, afirmou. “Mais uma vez, os que apostam todas as fichas no fracasso do país vão se equivocar.” A economia brasileira fechou 2012 com um crescimento de 0,9%, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (1º). O resultado – que ficou muito longe dos 4% esperados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no final de 2011, apesar das várias medidas de estímulo anunciadas ao longo do ano – foi o pior desde 2009, quando o Produto Interno Bruto (PIB) havia registrado recuo de 0,3%. Durante o discurso em que também endossou parceria entre PT e PMDB, Dilma citou números positivos da economia brasileira e ações de seu governo como a redução da tarifa de energia elétrica, redução de juros e mudanças na remuneração da poupança. “Muito me orgulha, promovemos a maior redução de tarifas de energia, a maior redução de que se tem notícia na nossa história”, afirmou. Ainda no discurso, Dilma voltou a criticar os adversários políticos, sem citar nomes. “Fizemos muito, o que era difícil, o que parecia impossível. Fizemos o que nossos adversários políticos, quando puderam, não souberam ou não quiseram fazer”, completou. Dilma destacou que, logo no começo de seu governo, atuou para a continuidade da política de valorização do salário mínimo, iniciada segundo ela pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e estabeleceu metas de reajuste até 2015. “Eu tenho certeza que todos vocês sabem de uma coisa: torcer contra é o único recurso daqueles que não sabem agir a favor do Brasil.” Ela disse que tem como “obsessão” que o Brasil mantenha seu caminho rumo ao desenvolvimento. "O povo percebe que sabemos o que tem que ser feito e estamos fazendo. Percebe que estamos preparados para enfrentar qualquer dificuldade.” G1

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