O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, desde a véspera Papa Francisco, disse que "a vaidade, a ambição, é uma atitude da mundanidade espiritual que é o pior pecado da Igreja".
O primeiro papa latino-americano e o primeiro pontífice jesuíta a virar pontífice deu essas declarações quando era cardeal arcebispo de Buenos Aires em entrevista ao jornal italiano "La Stampa" em fevereiro de 2012, e o jornal reproduz o texto nesta quinta-feira (14).
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O então cardeal Bergoglio denunciou o chamado "carreirismo", ou seja, fazer carreira na Cúria romana, "a busca de vantagens que entram plenamente nesta mundanidade espiritual".
E usou uma metáfora: "Como exemplo do que é realmente a vaidade, com frequência digo: olhai a um pavão, se o vês de frente é muito lindo. Mas se dá algum passo e o vês de trás, te dás conta da realidade. Quem cede a essa vaidade autorreferencial no fundo esconde uma miséria muito grande".
O então arcebispo de Buenos Aires acrescentou: "deve-se evitar a doença espiritual da Igreja autorreferencial: quando chega a sê-lo, a Igreja fica doente, por isso deve-se sair de si mesma e andar na periferia".
O cardeal acrescentou: "buscamos o contato com as famílias que não vão às paróquias. Em vez de ser apenas uma Igreja que recebe, tentamos ser uma Igreja que sai à rua e vai até os homens e mulheres que não vêm, que não a conhecem, que partiram e que são indiferentes".
Para isso - continuou - "organizamos missões nas praças onde se reúne muita gente, rezamos, realizamos a missa, propomos o batismo que administramos após uma pequena preparação. É o estilo das paróquias e da própria diocese".
O Papa Francisco explicou então que tentavam "alcançar as pessoas que estão afastadas através das redes sociais".
G1
O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, desde a véspera Papa Francisco, disse que "a vaidade, a ambição, é uma atitude da mundanidade espiritual que é o pior pecado da Igreja".
O primeiro papa latino-americano e o primeiro pontífice jesuíta a virar pontífice deu essas declarações quando era cardeal arcebispo de Buenos Aires em entrevista ao jornal italiano "La Stampa" em fevereiro de 2012, e o jornal reproduz o texto nesta quinta-feira (14).
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O então cardeal Bergoglio denunciou o chamado "carreirismo", ou seja, fazer carreira na Cúria romana, "a busca de vantagens que entram plenamente nesta mundanidade espiritual".
E usou uma metáfora: "Como exemplo do que é realmente a vaidade, com frequência digo: olhai a um pavão, se o vês de frente é muito lindo. Mas se dá algum passo e o vês de trás, te dás conta da realidade. Quem cede a essa vaidade autorreferencial no fundo esconde uma miséria muito grande".
O então arcebispo de Buenos Aires acrescentou: "deve-se evitar a doença espiritual da Igreja autorreferencial: quando chega a sê-lo, a Igreja fica doente, por isso deve-se sair de si mesma e andar na periferia".
O cardeal acrescentou: "buscamos o contato com as famílias que não vão às paróquias. Em vez de ser apenas uma Igreja que recebe, tentamos ser uma Igreja que sai à rua e vai até os homens e mulheres que não vêm, que não a conhecem, que partiram e que são indiferentes".
Para isso - continuou - "organizamos missões nas praças onde se reúne muita gente, rezamos, realizamos a missa, propomos o batismo que administramos após uma pequena preparação. É o estilo das paróquias e da própria diocese".
O Papa Francisco explicou então que tentavam "alcançar as pessoas que estão afastadas através das redes sociais".
G1
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