Foto: Reprodução
Jovem de ITZ é uma das vítimas do desabamento em SP.
IMPERATRIZ - Desde que soube do desabamento do prédio em São Paulo, o pintor Francisco Feitosa Filho, de 37 anos, procura informações sobre parentes que trabalhavam na construção. Francisco é natural de Imperatriz (MA) e o filho dele, Felipe Pereira dos Santos, de 20 anos, também. A família mudou-se para a capital paulista e Felipe trabalhava na obra. Por telefone, uma tia de Felipe confirmou aoImirante que os avós dele ainda residem em Imperatriz, no setor da Beira Rio.
“Já tiraram meu irmão, que é mestre de obras, e meu sobrinho vivos. Meu irmão falou que meu filho morreu, mas ainda não tiraram o corpo. Ainda não encontraram ele. Estou desesperado”, dizia o pai, enquanto buscava notícias sobre o filho.
Segundo Francisco Feitosa, os pedreiros chegaram a alugar uma casa perto da construção para facilitar o deslocamento até o local de trabalho, mas a construção ameaçava cair. “A obra não tinha vigas. Era um estacionamento antigo, que a construtora queria fazer lojas. Estavam economizando dinheiro e deu nisso. Levaram um monte de vidas".
O desabamento
A loja de dois andares, com uma área de 400 m², na Avenida Mateo Bei, estava em construção, na fase final de acabamento. Todo o prédio foi abaixo por volta das 8h30. As casas vizinhas, também, foram atingidas pelo desabamento e os carros ficaram debaixo dos escombros. O Corpo de Bombeiros já confirmou 7 mortos e 24 pessoas feridas.
imirante.com


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