Corpo de Francisco João de Sousa foi encontrado dentro de uma mala dia 22 de julho.
Diego Torres/Imirante
Flora Dolores / O Estado
Local onde a mala foi encontrada
SÃO LUÍS - A Polícia Civil pediu a prisão temporária de um homem suspeito de ter assassinado o operário Francisco João de Sousa. A vítima teve o corpo esquartejado e colocado dentro de uma mala no Monte Castelo.
O delegado Jeffrey Furtado, que comanda as investigações, não disse o nome do suspeito, mas adiantou que ele trabalhava como operário e cumpriu pena de nove anos por homicídio. As câmeras de videomonitoramento da Secretaria de Segurança Pública captaram imagens da vítima com o provável assassino passando a pé pela Avenida Jerônimo de Albuquerque menos de 30 minutos depois de sua saída do local de obras.
“Embora ele negue o crime, nós temos informações precisas e imagens que o colocam como o principal suspeito. Ele saiu há poucos meses de Pedrinhas, onde cumpriu pena por um homicídio com características semelhantes a este e mora a sete quarteirões do local onde a mala foi encontrada”, explicou o delegado.
Entenda o caso
Na noite de domingo (21), populares encontraram uma mala com um corpo, na Rua 11 de Outubro, no Monte Castelo. A polícia foi chamada ao local, e confirmou que tratava-se de um corpo esquartedo. Em um dos braços havia uma tatuagem com o nome “Andréa”.
O corpo foi achado por volta das 21h, próximo ao Bar do Melo, a poucos metros do antigo Cine Monte Castelo. Os moradores tiveram a curiosidade de verificar o conteúdo da mala por causa do mau cheiro.
Peritos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (Icrim) fizeram os primeiros levantamentos no local e depois removeram a vítima.
A ocorrência foi registrada no Plantão Central da Beira-mar. O inquérito que investiga o crime foi instaurado na Delegacia de Homicídios.
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