A Suzano Papel e Celulose iniciou no último dia 30, às 13h30 (horário de São Luís), a produção de celulose de eucalipto na fábrica de Imperatriz. A unidade, com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas, é uma das mais modernas do mundo e sua produção atenderá, prioritariamente, os mercados europeu e norte-americano.
Toda a celulose da nova fábrica já conta com a certificação FSC – Cadeia de Custódia, concedida pela certificadora Imaflora em outubro deste ano, informou a assessoria de imprensa. O investimento industrial inicialmente planejado foi de US$ 2,3 bilhões e o financiamento está equacionado. O investimento florestal é de US$ 575 milhões.
A geração de empregos é estimada em 3,5 mil diretos e 15 mil indiretos.
O suprimento de madeira virá de plantios próprios, do Programa Vale Florestar e de parcerias com produtores locais. Em setembro, a empresa recebeu a certificação FSC de Manejo Florestal (certificadora SCS-Sysflor).
A planta industrial é referência em tecnologia e conta com duas secadoras e dois fornos de cal, que permitem maior flexibilidade e estabilidade operacional. “Esse é um momento muito especial e que representa um salto importante para a empresa. Superamos o primeiro desafio, que era o início da produção, e agora estamos com nossas equipes focadas na evolução da planta”, explica Walter Schalka, presidente da Suzano Papel e Celulose, lembrando que a curva de aprendizagem do projeto é garantida em contrato com os fornecedores de equipamentos.
Para escoar a celulose, serão utilizados um ramal ferroviário próprio de 28 quilômetros, a ferrovia Norte-Sul e a ferrovia Carajás, essas duas últimas administradas pela Vale. A carga não sofrerá transbordo até o Porto do Itaqui, por onde será exportada. “A logística de escoamento da fábrica é um dos importantes diferenciais do projeto”, afirma Walter.


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