No mês de fevereiro o trecho que liga os municípios de Imperatriz a Açailândia, foi interditado pelas fortes chuvas que causaram a erosão da via. Desde então, os trabalhos de recuperação começaram, entretanto, a obra, ainda, está na primeira fase de um total de duas.
A obra conta com um desvio, mas, que é interrompido quando as máquinas precisam utilizá-lo para dar prosseguimento ao trabalho, situação que provoca congestionamento de veículos.
Pode ser observado, também, que no instante que o fluxo de carros aumenta o tráfego fica lento, pois, o desvio não possui um acostamento e a via é estreita.
Quando o fluxo de carros se intensifica a poeira começa a subir, a parte do desvio é molhada. A água utilizada vem do riacho que, coincidentemente transbordou causando a interdição da pista.
Para a moradora Maria Lindalva, de 75 anos, a situação se agrava pelo seu quadro de saúde. Ela tem bronquite e quase não sai de casa por causa da poeira.
Há 30 anos ela vive no povoado e sua casa é mais afastada da obra, mas a reclamação é que constantemente está cansada e gripada por causa da poeira que invade sua residência. ’’A poeira vem de lá pra cá e fica tudo sereno de poeira’’, reclama.
O comerciante Severino Macena afirma que as vendas no bar diminuíram porque as pessoas não aguentam ficar no estabelecimento, que se encontra de frente para a BR-010.
’’Estou vendo a hora de a gente ter que fechar ’o ganha pão’ porque não tem como funcionar’’, lamenta.
Para Severino, a situação poderia ser amenizada com a presença constante de um caminhão pipa.
’’Nós já pedimos um caminhão pipa para eles (responsáveis pela obra), mas quando o caminhão da empresa passou por aqui deixou a terra fofa e por causa disso não conseguimos limpar as coisas, além de que vivemos gripados direto’’ afirma.
imirante.com
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