Levantamento realizado pelo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD) de São Luís revelou que dependentes se concentram em cracolândias espalhadas em diversos pontos
Essas informações foram levantadas pelos profissionais do CAPS-AD em torno das localidades em que mais apresentaram pacientes encaminhados para a unidade, atendimentos e ações no decorrer destes últimos meses. Somente do João Paulo, 100 usuários; São Cristovão, 113; Coroadinho, 125; e o campeão foi o bairro do Anjo da Guarda, um montante de 130. Também teve Cidade Operária com 80 dependentes; e 90 da Cidade Olímpica.
Apenas nestes seis últimos meses, 2.700 usuários passaram pelo CAPS-AD, no momento, há 210 fazendo tratamento de forma intensiva e não intensiva.
De acordo com o diretor desse centro, Marcelo Soares, para combater o uso de drogas é necessário haver parceiras entre os líderes das igrejas, comunitários e pessoas do bairro para orientar os males causados pelo crack. “A droga, especificamente, o crack acelera os batimentos cardíacos, aumenta a pressão arterial e causa arritmias, infartes, hemorragias cerebrais e até a morte. Além disso, degenera os músculos e os ossos, e dá aparência esquelética ao usuário”, alertou.
o imparcial
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